Quanto custa o gratuito? Tem por objetivo tratar do embate que ocorre entre tecnologia e indústria fonográfica (IF). A partir do pré conceito de que a tecnologia seria algo a servir a IF barateando os custos e agilizando a produção. Contudo, não foi o que ocorreu e ocorre devido a ganância de muitas dessas empresas tecnológicas que viram no negócio, de disponibilizar músicas para download, uma oportunidade para lucrar mais. Lançando, assim, produtos que comportassem tal tecnologia (ex: iPod). Ignorando o processo de produção e de gastos que gerados por este. De início, os lucros advindos dessa comercialização não eram repassados para a IF, o que ocasionou uma série de processos contra essas instituições tecnológicas. Percebendo que o lucro seria maior se não tivessem que viver pagando os processos, fruto da ilegalidade, e apenas firmassem um acordo de repassar uma parte dos valores, conseguidos com publicidade, para a IF. Como já sabemos, nem tudo que é gratuito é joinha, pelo contrário, tem todo um investimento capitalista e que ninguém se iluda mais com isso.
Sendo assim, o artigo explica e explicita o que é a Qtrax, o que ela representou no mercado da legalidade de baixar músicas; o que é DRM e como ele protege as músicas de serem compartilhadas e revolta os usuários; o fator da publicidade como algo que norteia o mundo da cultura musical, a partir do momento que os publicitários investem seu capital comprando um espaço de tempo nas rádios ou televisão e escolhem o que será tocado de acordo com o que acham que suas marcas representam. ; o cadastramento ativo e passivo dos usuários como uma roleta de acesso ilimitado/limitado ao conteúdo dos sites de download; E a IF e as redes sociais ( my space, you tube) que disponibilizam conteúdos de direitos da IF gratuitamente e seus recentes acordos de veiculação.
Abaixo temos a síntese das perguntas elaboradas pelo comentador, Thiago, para fomentar o debate já feito em sala.
1-Será que a guerra entre tecnologia e IF terminará? E o DRM acabará?
2-Como a empresa se utiliza do potencial das redes sócias?(you tube, my space)
3-O fato dos publicitários escolherem o que deve ser tocado influenciará na formação do gosto popular?
Considerações tiradas por alguns colegas de classe:
*A circulação física, CDs, diminuiu, mas as músicas continuam circulando.
* A transmissão ilegal dessas músicas ainda domina. Entretanto, é preciso lembrar que não é porque é grátis que é ilegal; e que a legalização vem ocorrendo. Exceto no Brasil que, ainda, não possui leis contra.
OBS: É importante ter em mente que esses dados relatados no texto, são referentes as majors. Pois as independentes possuem formas próprias de distribuição.
Oi, Lianne, as ideias estão um pouco confusas, acho que podemos organizar melhor os pontos principais da discussão. Faltou também dizer o nome do autor do texto: Michel Nicolau Netto, publicado na revista ArtCultura: http://www.artcultura.inhis.ufu.br/PDF16/M_Netto.pdf
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